9 de março de 2015

this week


Ontem foi Dia Internacional da Mulher, a semana ficou pautada por esse acontecimento e foram várias as manifestações e textos que foram sendo feitos um pouco por todo o lado, tendo notoriamente visto um acréscimo de menções à violência, seja ela doméstica ou outra.

Foi precisamente por me terem educado a respeitar igualmente homens e mulheres, a vê-los de forma igual e com o mesmos direitos, que me considero feminista, e acho a luta pela igualdade de direitos e pelo crescente respeito pela Mulher, juntamente com um maior respeito pelos animais e pelas crianças, uma prioridade no Mundo atual. 

Feminismo não é um ataque ao Homem, mas sim uma defesa à Mulher, apenas isso.

Abomino pessoas parvas que destilam ódio contra as outras, que julgam, só porque julgar é fixe e afinal de contas elas são perfeitas e têm esse direito, de gozar, rir dos outros e, com isto, não o digo apenas contra as mulheres, também contra os homens. Os valores e a educação são essenciais para a evolução da Humanidade num sentido mais justo. As pessoas parvas não os têm claramente, outrora, em criança lembro-me de também julgar...já vos disse que detesto pessoas que julgam??, mas volto a dizer, porque cresci, evoluí, comecei a ter uma vida, a ocupar-me e a cultivar-me com o que verdadeiramente interessa.

A meu avô sempre me ensinou que falar dos outros apenas significa que não somos felizes e tentamos colmatar certas falhas, e há uma frase que adoro: " What Susie says of Sally says more of Susie than of Sally", somos o que falamos, os assuntos sobre os quais falamos e todos os defeitos que colocamos nos outros são afinal nossos. Vejo tanto este tipo de violência por aí, e o pior, de mulheres para mulheres.

Apoiem as mulheres, não as agridam nem física, nem psicologicamente, deixem-nas ser, cada qual com a sua personalidade, com os seus defeitos e virtudes, deixem-se de rótulos de beleza, porque o caráter é que vence batalhas e, como alguém disse, mais bonito que a beleza é a diferença! 
Não as tenham como mais fracas, menos competentes e, por isso mesmo menos eficazes num determinado cargo ou emprego, não as escondam ou apaguem. Que as mulheres sejam espontâneas, apaixonadas, criativas, diferentes, feias, bonitas, cheias de caráter e bons valores, de atitude, de roupas que as fazem sentir-se mais elas, mostrar-se, futilidades ou não, apenas sejam tudo isso, mas sem agressões parvas, sim!?

Hoje as minhas sugestões vão para o portal Maria Capaz, que me tem surpreendido e o qual tanto tenho gostado de seguir (fazia falta algo assim em Portugal), e para a Apav.

1 comentário:

  1. Patrícia, o dia de ontem, para mim, foi passado muito em parte a ter este tipo de discussões. A mostrar às pessoas que feminismo não é misandria. Que eu luto pela igualdade de géneros, não luto para ser melhor que qualquer homem. Que eu luto para ter os mesmos direitos e privilégios, não para ficar acima de qualquer um deles.
    E também para nos aprendermos a respeitar mais a nós, mulheres. Respeitarmo-nos a nós, enquanto seres individuais, e à mulher que está ao nosso lado, que é igual a nós. Sermos solidárias, termos consciência de que não somos competição umas das outras e que as gerações futuras necessitam deste tipo de mentalidade e educação.

    E sim, também eu estou rendida à Maria Capaz. Se estava reticente no início, neste momento estou rendida.

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